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Pequenos tropeços e grandes quedas!


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Pequenos tropeços e grandes quedas!

 

“Alguém vai dizer: "Eu posso fazer tudo o que quero." Pode, sim, mas nem tudo é bom para você. Eu poderia dizer: "Posso fazer qualquer coisa." Mas não vou deixar que nada me escravize.”

1 Coríntios 6;12

 

Você já viu alguém tropeçar em uma montanha? A mesma teoria ou lógica, seja lá como você deseje chamar se aplica a nossa vida espiritual, as maiores consequências e prisões espirituais são decorrentes de pequenos vícios ou vontades da nossa carne que não nos dispomos a renunciar, esquecendo-nos do famoso verso bíblico em Salmos 42;7 “Um abismo chama outro abismo... ” São estes pequenos mimos emocionais que mais buscamos justificar, hoje com o avanço das redes sociais, vemos inúmeros “advogados do pecado”, minimizando e até justificando com alegações bíblicas, tais práticas que são amplamente prejudiciais a nossa santidade e comunhão com Deus e sua igreja. Já se ouve até discussões sobre atualizar as sagradas escrituras, sendo que os mesmos que propõem isso nem sequer a estudam ou leem adequadamente.

Outro termo muito conhecido em nossos dias e o dos (des)igrejados, pessoas que se dizem cristãos e seguidores de Cristo, mas não estão alinhados e inseridos no seu corpo, sim porque a definição de corpo de Cristo segundo a palavra de Deus é a igreja constituída pelo o próprio Deus, na sua maior parte pelo simples fato de não desejarem prestar contas de princípios cristãos quebrados ou não aceitarem se sujeitar as autoridades cristãs, pois ao cultivarem seus pequenos erros e vícios, se sentem incomodados com a pregação do evangelho genuíno, a palavra da verdade e do ambiente propicio ao arrependimento que os cultos ao Senhor propiciam.

 

Mente cauterizada

 

"O Espírito de Deus diz claramente que, nos últimos tempos, alguns abandonarão a fé. Eles darão atenção a espíritos enganadores e a ensinamentos que vêm de demônios. Esses ensinamentos são espalhados por pessoas hipócritas e mentirosas, pessoas cuja consciência está morta como se tivesse sido queimada com ferro em brasa"

1 Timoteo 4;1-2

 

Quando nosso coração se recusa a ceder algo, ele cauteriza o entendimento das coisas na mente, de que se algo não nos desagrada somos incapazes de absorver isso ou aceitar qualquer outra coisa que não seja sua própria vontade, mas o que essa pessoa não sabe é que isso é apostatar da fé, a palavra “apostasia” tem origem no grego antigo e significa rebeldia ou afastamento, e é exatamente o que alguém que acha que não precisa ir na igreja para se conectar com DEUS vive; mesmo sem ela admitir, a condição em que se encontra é de apostasia ou seja desviado do caminho da salvação.

Abordamos tudo isso com o único intuito de leva-los a reflexão que mesmo que alguém não cometa ou prátique um pecado considerado grande que cause maior escândalo aos olhos dos homens, não significa que o impacto dos pequenos erros não sejam tão devastadores quanto, você pode não ter matado ninguém, mas embriagar-se ou contar uma mentira mesmo que seja por brincadeira é suficiente para esfria-lo da fé da mesma forma, e ao acontecer isso, ambos são capazes de conduzir alguém a condenação eterna. E depois de todos estes anos posso afirmar que, é mais fácil o assassino ou adúltero assumir sua culpa e se arrepender, do que o beberrão ou o iracundo mentiroso; pois para os pequenos tropeços sempre irão encontrar novas desculpas e justificativas.

Mas é possível que alguém questione, que já ouviu em algum momento alguém dizer que Jesus bebia vinho, sim é possível que alguém afirme isso, só não é possível provar isso, até porque existem duas questões a serem observadas; primeira: apenas os fariseus acusavam Jesus de sentar com os beberrões e beber com eles, e este não seria o primeiro falso testemunho que levantaram contra Ele e  segundo: a palavra “vinho” no original hebraico era uma palavra polissêmica, ou seja, poderia ter mais de um sentido, assim como a palavra “manga” ou “banco” na nossa língua portuguesa, “manga” pode se referir a parte de uma roupa que cobre os braços tanto quanto a fruta derivada da mangueira, como também a palavra “banco ” pode significar a instituição financeira, tanto como o assento que possuem nas praças de nossas cidades; da mesma forma é a palavra “vinho” que poderia se referir ao suco da videira, tanto quanto a bebida fermentada que causava embriaguez, na verdade há três palavras no hebraico para vinho, Yayin: Significa vinho, sem distinguir se é fermentado ou não, Tirôsh: Indica que o vinho não é fermentado, sendo traduzido como vinho novo ou "mosto" e Shekar: É traduzida por bebida forte;  é possível saber ao certo qual dos devidos termos era empregado em todos os texto bíblicos, mas uma coisa temos absoluta certeza, Jesus nem nenhum de seus discípulos jamais foram vistos embriagado, então porque se arriscar em se apegar a um vício  pelo qual já fomos libertos por Cristo na cruz, apenas para saciar o desejo da nossa carne se a própria palavra do Senhor nos orienta a não se embriagar com “vinho” e nesse caso está claro que é a bebida fermentada e alcoolizada, mas se encher do Espirito Santo (“E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; está em Efésios 5:18.”). é claro que o objetivo deste post não é abordar sobre esse assunto, apenas usamos isso como exemplo de como muitas pessoas estão cultivando e justificando pequenos erros que as mantem afastadas da presença de Deus e podem as levar se é que já não as levou a grandes tropeços e quedas.

O convite de hoje é renunciar os grandes pecados, mas também renunciar os pequenos erros que são tão ou até mais prejudiciais para sua fé.

 
 
 

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